“Sua composição, intitulada O lugar de todas as coisas, é feita de intensidades contidas ou dramáticas. É um romantismo vazado em expressionismos, com apelos, travessias angustiadas, expectativas nervosas, golpes enérgicos, quase violentos, tudo isso traçado numa sombra brilhante, de noturnos intranquilos. Nenhuma frieza, mas nenhuma convulsão, como se estivéssemos à beira de um abismo sem avançar para o passo fatal: o ouvinte compartilha angústias. A obra evoca, ao mesmo tempo, todo um passado da história musical, com força de criação poderosa e nova. O Quarteto Osesp empenhou a fundo suas excelentes qualidades para revelar essa estreia, francamente admirável.”
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