
http://www.osesp.art.br/paginadinamica.aspx?pagina=selodigital_encomendas_2122
Composer
“Para quem quer conhecer um novo compositor que representa a nova geração com sua música orquestral e camerística de frescor contemporâneo instigante, o nome dele é Caio Facó.”
“O cearense Caio Facó é um dos mais jovens e proeminentes compositores brasileiros a contribuir com a música erudita contemporânea no Brasil. Com apenas vinte e poucos anos, Facó já tinha recebido diversas encomendas e comissões — inclusive da OSESP — e já havia transpassado os fronteiras brasileiras para ser comissionado, também, em solo americano. É o que documenta este registro acima intitulado Opus 1 (2019). O álbum traz algumas de suas obras concertantes e orquestrais tais como Aproximações Áureas (para grande orquestra) com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, As Veias Abertas da América Latina (para violino e orquestra de cordas) com o violinista Emmanuele Baldini e a Orquestra de Câmara de Valdivia (Chile), O Crepúsculo dos Tolos (para orquestra de câmara) com o International Contemporary Ensemble (EUA) e Cangaceiros e Fanáticos (para quarteto de cordas) com o Quarteto de Cordas da OSESP. À primeira audição, a obra de Caio Facó parece se conectar com a história, as temáticas e as estórias do Brasil, mas sem soar por demais sugestiva quanto aos regionalismos e folclores brasileiros como o fazem os compositores mais apegados ao conceito de brasilidade e/ou ao nacionalismo guarnieriano de outrora, mostrando que suas intenções se resumem em conectar sua música com os traços do neorromântico e do neoclássico contemporâneo, apresentando adereços modernistas já bem diluídos em uma nova contemporaneidade, trabalhando bem os contrastes e efeitos e mesclando dissonâncias com consonâncias de uma forma preponderantemente atual. É uma obra que também parece soar como verdadeiras paisagens sonoras do Brasil e das Américas, sem aderir ao convencional folclorismo: caso, por exemplo, da peça Cangaceiros e Fanáticos (para quarteto de cordas) que traz inspirações do livro de mesmo nome do escritor Rui Facó, que é tio-avô do jovem compositor.”
https://www.instrumentalverves.org/2021/03/registros-de-musica-erudita.html
“Sua composição, intitulada O lugar de todas as coisas, é feita de intensidades contidas ou dramáticas. É um romantismo vazado em expressionismos, com apelos, travessias angustiadas, expectativas nervosas, golpes enérgicos, quase violentos, tudo isso traçado numa sombra brilhante, de noturnos intranquilos. Nenhuma frieza, mas nenhuma convulsão, como se estivéssemos à beira de um abismo sem avançar para o passo fatal: o ouvinte compartilha angústias. A obra evoca, ao mesmo tempo, todo um passado da história musical, com força de criação poderosa e nova. O Quarteto Osesp empenhou a fundo suas excelentes qualidades para revelar essa estreia, francamente admirável.”
https://www.concerto.com.br/textos/critica/meditacao-uma-estreia-formidavel-e-um-quarteto-elevado
Temporada 2020 | Encomendas – OSESP
Link para ouvir e baixar:
É com muita alegria que convido-os, queridos amigos e amigas, para a estreia de “O lugar de todas as coisas” – em concerto com o Quarteto Osesp, neste domingo (28), às 18h, na Sala São Paulo.
Este será um concerto bastante especial, que terá também “Fratres”, de Pärt, e o “Quarteto com Piano em Si bemol maior”, de Saint-Saëns:
http://www.osesp.art.br/concertoseingressos/concerto.aspx…
Esta obra é a segunda escrita para o Quarteto Osesp nesta temporada – em que tive a imensa honra de estar como Compositor Residente deste formidável grupo…
Para quem quiser conhecer a primeira peça escrita nesta residência – “Goldberg: Diálogos Entre Duas Eras” – deixo o link:
https://youtu.be/HKT4enrA9UY?t=990
Espero encontrar todos neste domingo!
…
As formas desta peça são numerosas. Universos sonoros são criados a cada instante. Na escuta, ao reter a atenção nas aparências, o ouvinte poderá se perder em meio às incontáveis sonoridades. Ainda assim, esta é uma obra sobre o silêncio. Há um grande abismo entre a aparência e a essência. O fluxo sonoro é eterno… Ao início, uma escolha deve ser feita. Pode-se escolher entre ouvir os sons, ou ouvir através dos sons. No ato de ouvir sem nomear não há conflito. Há apenas a liberdade… No sonho, em um instante, um mundo inteiro é criado. O sonhador apenas assiste, sem nenhum controle sobre os personagens ou acontecimentos. O sonhador então acorda e, em um instante, um novo mundo é criado… O mundo é um teatro, performado para ti, enquanto assistes da primeira fila. “Nosso espetáculo acabou. Os atores que representaram para nós são, como eu havia te prevenido que seriam, espíritos, e todos sumiram, desapareceram. E, assim como o fundamento sem base dessa visão, as torres encimadas por nuvens, os maravilhosos palácios, os templos solenes, todo este grande globo – sim, com tudo dentro – vai se dissolver e, assim como esse desfile imaterial, vai se apagar sem deixar rastro.” (Próspero – A Tempestade, Shakespeare)O aqui se torna todos os lugares… O lugar de todas as coisas.
Queridos amigos, me gustaría invitarlos al concierto del fantástico ensemble “Voxes Contemporánea”, de Buenos Aires. Mi obra “Sopros do Estuário” se escuchará por la primera vez en Argentina.
Para mí, es siempre un privilegio poder hacer música con ensembles Latinoamericanos. Más aún en el caso de esta pieza, porque esta se inspira en el tema de la colonización de América del Sur…
Como artista, siempre me ha interesado mucho en conocer las culturas de diferentes pueblos del mundo. El folklore… Las canciones… Las historias antiguas… Creo que este conocimiento es un tesoro muy valioso, que merece ser preservado. En esta pieza, busqué retratar este proceso de colonización: la fuerza que una cultura puede ejercer sobre otra…
Yo creo que, en todos los casos, incluso en tiempos de conflicto, siempre puede existir un punto de equilibrio, un pequeño instante de armonía… Este mismo instante, que busqué con esta obra…
El concierto comienza pronto, 15:30, Hora de Buenos Aires, como parte de la semana de Humanidades y Artes, de la Universidad Nacional de Lanús:
É com grande alegria que confirmo minha participação na Bienal de Música Brasileira Contemporânea 2021, com a obra “Strata”, para quarteto de cordas. Esta será minha terceira premiação nas edições recentes da Bienal.
Os concertos serão de 13 a 21 de novembro, na Sala Cecília Meireles – Rio de Janeiro. Em breve, divulgaremos os registros da estreia. Fica o convite a todos e todas para prestigiar esta semana de concertos no Rio!